Como comprar imóvel sem complicações? Entenda!

Ter um cantinho no mundo para chamar de seu é o sonho de muita gente, não é mesmo? Muitos brasileiros trabalham duro por muitos anos e economizam bastante para conquistar sua casa própria, muitas vezes ficando tão eufóricos na hora de adquirir o imóvel que acabam deixando de analisar fatores importantes (opções de financiamento, infraestrutura do imóvel etc.), arrependendo-se de algum deles no futuro.

Por isso, resolvemos elaborar este artigo compilando as melhores dicas de como comprar imóvel (tanto à vista como financiado) e o que deve ser analisado antes de fechar contrato, de modo que dores de cabeça e problemas no futuro sejam evitados.

Continue a leitura e acompanhe nossas dicas!

1. Organize suas finanças e estabeleça metas

Antes de qualquer ação em direção à compra de um imóvel, é preciso fazer um planejamento minucioso das finanças, quitando os débitos e anotando todos os valores — absolutamente todos — que entram e saem da sua conta.

Depois dessa organização financeira, você conseguirá saber exatamente a porcentagem do seu salário que será preciso poupar para conseguir o valor do imóvel (ou ao menos a entrada dele, no caso de financiamentos) e em quanto tempo isso será possível.

O ideal é fazer isso numa planilha no Excel, por exemplo, colocando todas as despesas fixas ou não, como energia elétrica, gás, água, internet, aquele tênis novo que você comprou na promoção e até mesmo o cafezinho na padaria.

Somente assim será possível fazer um realinhamento dos hábitos de consumo e identificar os gastos supérfluos, conseguindo poupar a porcentagem da renda que foi definida para conseguir adquirir o imóvel em um determinado período de tempo.

Um conselho muito importante dos especialistas é extinguir todos os gastos supérfluos antes do início do planejamento em direção ao sonho da casa própria. Isso porque comprar um imóvel é algo sério que pode trazer sérios prejuízos ao comprador se não for feito corretamente.

2. Pesquise todos os tipos de financiamento imobiliário

Embora a grande maioria das pessoas deseja adquirir um imóvel á vista, sabemos que essa não é a realidade do brasileiro em geral. Por isso, existem diversos tipos de financiamento de imóvel disponíveis, que suprem diferentes tipos de necessidades e se adequam a variados perfis familiares e econômicos.

É importante que o futuro comprador estude com afinco cada uma das principais características dos financiamentos disponíveis. Não é incomum, inclusive, que se contrate especialistas em soluções imobiliárias para ajudar nessa empreitada.

Veja abaixo uma explicação clara e objetiva sobre o que é um financiamento imobiliário e conheça os mais comuns adotados pelos brasileiros.

Em que consiste os financiamentos imobiliários?

Em suma, trata-se de empréstimo de uma quantia feito por uma instituição financeira. No caso de financiamento de imóvel, essa quantia será destinada, exclusivamente, para a compra da casa ou apartamento.

Esse valor emprestado é firmado por meio de um documento jurídico com assinaturas do credor (banco) e devedor (comprador do imóvel), sendo suas cláusulas e condições diferentes em cada tipo de financiamento.

Quais são os principais tipos de financiamento no Brasil?

O financiamentos podem ser classificados em dois tipos de operação: o SFH – Sistema Financeiro de Habitação e o SFI – Sistema de Financiamento Imobiliário. No SFH os bancos utilizam recursos advindos da Caderneta de Poupança e do FGTS, e já no SFI os bancos utilizam recursos captados de diversas formas.

Mas, o importante mesmo é conhecer as diferentes formas de amortização que existem pra poder escolher a que mais se adéqua à sua realidade. Vejam quais são as formas de amortização oferecidas pelos bancos:

SAC

O Sistema de Amortização Constante (SAC) tem como principal diferencial a conservação da mesma porcentagem de amortização do início ao fim do período de financiamento. Isso quer dizer que o valor das parcelas poderá ficar menor com o passar dos meses, uma vez que os juros são estabelecidos sobre o saldo devedor, a depender da variação de correção monetária.

PRICE

O Sistema PRICE é um dos tipos de amortização mais utilizados não somente no Brasil, mas no mundo todo. No que se refere aos juros, as parcelas teriam o mesmo valor do início ao fim do financiamento, mas se não for o caso de financiamento com parcelas fixas, as mesmas aumentarão mensalmente apenas em função da correção monetária.

SACRE

Pode-se dizer que o SACRE seja um “filho” do SAC e do PRICE, já que combina suas principais características. No entanto, no SACRE, o valor das parcelas aumentam mais durante o período de pagamento do financiamento, pois como próprio nome diz, trata-se de um sistema de amortização crescente, ou seja, as parcelas aumentam gradativamente para amortizar o saldo devedor também gradativamente. Também nesse sistema de amortização, deve-se considerar a variação da correção monetária.

Ainda em relação aos financiamentos, vale lembrar que além dos tipos de operação (SFH e SFI), dos sistemas de amortização (SAC, PRICE e SACRE), também existem opções de financiamentos imobiliários com ou sem correção monetária (com parcelas fixas). Normalmente a taxa de juros é maior para as parcelas pré-fixadas, e menores com parcelas corrigidas monetariamente. Os índices de correção mais utilizados são a TR (Taxa Referencial) e o IPCA (Indice de Preços ao Consumidor – Amplo).

3. Analise a localização e infraestrutura do imóvel

Agora que você já organizou suas finanças e decidiu pelo tipo de financiamento, chegou a hora de analisar aspectos mais práticos e físicos do imóvel.

Localização

A primeira delas é a localização, porque além de não poder ser muito longe de onde você ou de onde algum membro da sua família trabalha ou estuda, também precisa ser próximo a serviços importantes, como bons mercados, farmácias, hospitais, centros comerciais, etc.

Além disso, a parte da segurança também é muito importante. Por mais que o imóvel esteja localizado em um condomínio equipado com câmeras e todos os apetrechos de segurança, o ideal é que a região escolhida não tenha um alto índice de roubos, assaltos, etc.

Não confie em tudo o que as pessoas dizem. Veja por você mesmo. Passeie pela região em horários distintos, inclusive à noite, e observe a movimentação, a luminosidade da área e a vizinhança.

Infraestrutura

Independentemente de o imóvel ser novo ou usado, é muito importante checar algumas coisas, como se há rachaduras na parede, manchas de mofo, se as torneiras estão funcionando, se as janelas estão em bom estado, a qualidade dos rejuntes, das luminárias, enfim, todos esses quesitos devem ser observados com muita seriedade e cautela.

Como vimos, comprar imóvel não é algo que deve ser decidido da noite para o dia, devendo haver extenso planejamento, pesquisa e organização por parte do comprador. Como dito acima, existem profissionais no mercado que podem orientar e direcionar você aos imóveis que mais atendam às suas necessidades. Procure uma empresa especializada.

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